quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Pau no lombo da Celpe


       Pau no lombo da Celpe
Desde que tomou posse para o primeiro mandato em 2007 e se deparou com os entraves burocráticos impostos por uma empresa hoje privada, mas que por muito tempo funcionou como estatal, o governador Eduardo Campos (PSB) tem batido sem piedade na Celpe.
E com razão, porque a empresa, ao invés de melhorar os serviços prestados à coletividade, piorou. E muito. Como o próprio governador desabafou, ontem, em Afogados da Ingazeira, ao entregar cartões do programa Bolsa Estiagem, a Celpe nas mãos de empresários espanhóis só visa o lucro, a dinheirama, o capital.
E quem atrasar a sua conta tem, imediatamente, a energia cortada. Nas mãos da iniciativa privada, a Celpe também salgou a conta que manda aos consumidores no final do mês. E lucrou R$ 400 milhões no ano passado, remetendo parte da grana para a Espanha.
Quando se imaginava que haveria um mínimo de abertura e de respeito mútuo nas relações com o Estado, principalmente em obras voltadas para a coletividade, a empresa atua como vilã. É o caso, por exemplo, da Adutora do Pajeú.
A água não chegou ainda aos lares sertanejos, para matar a sede do povo, por irresponsabilidade da Celpe, que impõe regras no contrato impossíveis de serem cumpridas.
CONTRA POBRE– No desabafo em cima dos maus serviços prestados pela Celpe, o governador disse que setores da Imprensa pernambucana fecham os olhos aos arbítrios da empresa porque são reféns da gorda publicidade torrada pela distribuidora de energia. “A Celpe não gosta de pobre. Quando atrasamos um dia a conta da luz, com taxas exorbitantes, eles mandam logo cortar, mas a gente não vê reclamações nas televisões e nos jornais”, disparou.

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