quarta-feira, 14 de novembro de 2012

REFINARIA E PETROQUÍMICA Mesmo com determinação da justiça, funcionários decidem manter greve em Suape A decisão aconteceu após os funcionários serem reprimidos por policiais do Batalhão de Choque quando tentavam entrar em Suape para chamar os trabalhadores que já estavam nos postos de trabalho para participar da assembleia


Foto: Guga Matos/JC Imagem

Mesmo com a greve sendo considerada ilegal pela justiça, os trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) e PetroquímicaSuape (PQS) decidiram, em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (14), no Complexo de Suape, manter a paralisação até, no mínimo, a próxima segunda-feira (19). A decisão aconteceu após os funcionários serem reprimidos por policiais do Batalhão de Choque quando tentavam entrar em Suape para chamar os trabalhadores que já estavam nos postos de trabalho para participar da assembleia.
A confusão com o Batalhão de Choque aconteceu por volta das 7h15. Diante do fato de a justiça ter determinado que a greve era ilegal, alguns trabalhadores entraram nos postos de trabalho para iniciar a jornada. O Sindicato da categoria reuniu um grupo que pretendia entrar para chamar os funcionários que já estavam trabalhando para participar da assembleia do lado de fora. Quando estava a cem metros da portaria, o grupo foi reprimido pelo Batalhão de Choque, que lançou bombas de efeito moral e balas de borracha contra o grupo.





Revoltados com o tratamento da polícia, alguns trabalhadores saíram por conta própria e se uniram aos que já estavam do lado de fora e realizaram a assembleia, determinando a continuidade da greve até, pelo menos, segunda-feira.

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