quinta-feira, 18 de abril de 2013

Aécio acha que Dilma age como rival assustada




O presidenciável do PSDB, Aécio Neves, acha que Dilma Rousseff se comporta como “uma presidente da República assustada com a disputa eleitoral.” Acha que é por insegurança que ela enfia 2014 dentro de 2013. Em reforço ao seu raciocínio, Aécio cita dois fatos.

Afirma que Dilma cumpriu em Minas Gerais uma “agenda de parlametnar, de prefeito, não de presidente da República.” Ela entregou casas populares e retroescavadeiras a prefeituras. Também acusou-a de tentar inviabilizar “na força”, “na marra” a criação de novos partidos.

“Ela demonstra estar assustada com o que está por vir”, disse Aécio. “Seja pela economia, crescimento pífio, somado ao recrudescimento da inflação e à ineficácia das medidas paliativas, por um lado, e aos gargalos de infraestrutura, que ela não consegue ultrapassar em função de falta de compreensão de que a parceria com o setor privado é essencial. Há, dentro do governo, um viés ideológico…”

É certo que Dilma transfere seu gabinete para o avião presidencial. De olho na sucessão, entrou em sua fase itinerante. Também é certo que a mão invisível do Planalto empurra no Congresso o projeto de lei que dificulta a criação novos partidos. Faz isso, porém, porque deseja asfixiar os adversários, não por temê-los.

“Numa democracia como é a brasileira, ninguém pode querer ganhar uma eleição por WO”, afirma Aécio. Certo, muito certo, certíssimo. Numa eleição em dois turnos, o ideal para o eleitor é que o leque de opções seja aberto. O diabo é que, como de hábito, o tucanato ainda não sabe se entrará em campo de mãos dadas ou aos tapas. Enquanto não tomar uma decisão, frequentará a cena como uma espécie de anti-bicho-papão. Não assusta senão a si mesmo.

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