Com o desgaste do governo Dilma, surgem análises políticas até então impensáveis. Antes da mobilização popular das últimas semanas, era dada como certa a reeleição da presidente. A dúvida era se a fatura já seria decidida no primeiro turno ou não. Os mais ousados chegavam a afirmar que poderia haver um segundo turno entre Dilma e Aécio Neves. Estes, no entanto, garantiam que a presidente era franca favorita a vencer o pleito.
Depois das grandes passeatas, as análises mudaram. Hoje todos acham que a eleição presidencial do ano que vem somente será decidida num segundo turno.
...
A maioria ainda pensa que Dilma tem presença garantida nesta fase da eleição, afinal, há tempo para ela se reerguer, dado o poder de fogo do governo federal. Ninguém, no entanto, se arrisca a afirmar quem, da oposição, disputará o segundo turno.
É evidente, também, que se fala na possibilidade da volta do ex-presidente Lula. É difícil. Somente um desgaste fulminante da presidente Dilma viabilizaria esta solução. E mesmo assim, me parece que Lula não cairia nesta tentação. O risco seria muito grande. Ele teria muito a perder e pouco a ganhar.
Com a queda de popularidade de Dilma, a crença de que ela não é imbatível e a falta de um candidato favorito na oposição cria-se o cenário propício à pulverização das candidaturas.
Os principais partidos aliados do PT começam a se perguntar: Por que não lançar candidatura própria e ver no que dá? De qualquer modo poderemos compor no segundo turno, vença quem vencer! Nos partidos da oposição ocorre o mesmo: Por que ir para a eleição somente com um candidato?
Leia a íntegra no blog: http://migre.me/frcxkVer mais
Depois das grandes passeatas, as análises mudaram. Hoje todos acham que a eleição presidencial do ano que vem somente será decidida num segundo turno.
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A maioria ainda pensa que Dilma tem presença garantida nesta fase da eleição, afinal, há tempo para ela se reerguer, dado o poder de fogo do governo federal. Ninguém, no entanto, se arrisca a afirmar quem, da oposição, disputará o segundo turno.
É evidente, também, que se fala na possibilidade da volta do ex-presidente Lula. É difícil. Somente um desgaste fulminante da presidente Dilma viabilizaria esta solução. E mesmo assim, me parece que Lula não cairia nesta tentação. O risco seria muito grande. Ele teria muito a perder e pouco a ganhar.
Com a queda de popularidade de Dilma, a crença de que ela não é imbatível e a falta de um candidato favorito na oposição cria-se o cenário propício à pulverização das candidaturas.
Os principais partidos aliados do PT começam a se perguntar: Por que não lançar candidatura própria e ver no que dá? De qualquer modo poderemos compor no segundo turno, vença quem vencer! Nos partidos da oposição ocorre o mesmo: Por que ir para a eleição somente com um candidato?
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