Condenado no processo do mensalão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP) terá o seu futuro definido até amanhã (7), de acordo com o juiz Luiz Gomes da Rocha Neto, da 1ª Vara de Execuções Penais. O progressista está preso desde o dia 27 de dezembro de 2013 no Centro Operação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife.
Inicialmente detido no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, o ex-parlamentar teve o pedido de transferência para a capital pernambucana autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), após indeferir a ida do ex-deputado para a cadeia pública de Jataúba, no Agreste. Pedro Corrêa aguarda agora o desfecho do processo referente ao cumprimento da sua pena - de sete anos e dois meses - em regime semiaberto.
Na semana passada, Rocha Neto informou que cadeia pública é local para preso provisório e apenas as penitenciárias localizadas nas cidades de Itamaracá, Canhotinho, Salgueiro e Petrolina podem abrigar réus em regime semiaberto.
Caso fosse confirmada a transferência do ex-parlamentar para o presídio de Jataúba, Pedro Corrêa trabalharia como médico no Programa de Saúde da Família (PSF) na cidade vizinha de Santa Cruz do Capibaribe. O salário seria de R$ 5 mil.
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