sábado, 18 de janeiro de 2014

De chapéu e camisa da Pastoral da Juventude Rural, Eduardo diz que “rolezinhos” não devem ser vistos com preconceito

Fotos: Aluisio Moreira/SEI
Fotos: Aluisio Moreira/SEI
O governador Eduardo Campos recebeu na tarde desta sexta-feira, 17, pautas de reivindicações da Pastoral da Juventude Rural (PJR).
A entrega se deu durante o III Congresso Nacional da Juventude Camponesa, que acontece desde o dia 14 e se encerra no domingo (19) no Recife.
Na ocasião, o governador, pré-candidato à Presidência da República, pôs chapéu de palha, vestiu camiseta do movimento e posou segurando a bandeira da PJR.
De acordo com informações da PJR, a juventude camponesa pede políticas que possibilitem a permanência no campo com qualidade de vida.
Quer ainda que o governador assuma em nível nacional o enfrentamento da juventude camponesa contra o agronegócio e construa políticas de acesso à terra e à produção agroecológica.
Campos assumiu o compromisso de analisar as pautas. Segundo ele, é necessário ouvir a juventude das periferias e do campo e que por isso também, o governo vai discutir o conteúdo proposto.
“Nosso estado tem uma história de lutas libertárias que ainda estão em movimento. Por isso, recebemos esta carta com carinho e vamos tratar de estudá-las com seriedade”.
O reelease do governo informa que Eduardo estadual assinou Ordem de Serviço para obras de irrigação, abastecimento de água e assistência técnica de cultivos orgânicos para o Sertão e Agreste.
As intervenções fazem parte do Projeto de Desenvolvimento da Agricultura Familiar para Jovens Agricultores.
Serão beneficiados os municípios de Iguaraci, Santa Terezinha, Tuparatema e São José do Egito, no Sertão do Pajeú; e Tupanatinga, Caetés e Garanhuns, no Agreste Meridional.  Os investimentos são da ordem de R$ 707,6 mil. 
“Essa é mais uma ação em favor de quem vive no campo, da juventude, ajudando na recuperação desse duro período de estiagem e do futuro dessa região”, destacou o governador.
Em entrevista, deixou os temas ligados à juventude camponesa e falou sobre os “rolezinhos”, ação comandada também por jovens, mas habitantes das periferias de centros urbanos.
Ele disse que não se pode olhar com preconceito sobre o movimento e nem ver a questão com o viés apenas político.
Ele defendeu que não pode haver repressão policial quando existe abertura para diálogo.
E disse que estava satisfeito com o fato de os jovens estarem querendo um futuro de um outro jeito.

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