quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Eduardo Campos cita impasses com governo federal ao explicar desistência de fazer PPP para recuperar a BR-232


Em meio ao acirramento na relação PT-PSB, com a saída do PSB da base aliada da presidente Dilma Rousseff (PT) por causa do projeto presidencial do governador Eduardo Campos (PSB), o pré-candidato citou impasses com o governo federal ao comentar, nesta quarta-feira (23), a desistência de firmar uma Parceria Público Privada para recuperar trecho da BR-232.

"A gente estava estudando todo o processo da recuperação. Há um processo de debate entre o governo do Estado e o governo federal porque ela é uma obra federal", disse, durante vistoria às obras do Parque Estadual Ministro Fernando Lyra, mencionando, ainda, uma dívida de R$ 200 milhões do governo federal por causa de recursos estaduais investidos na obra.
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Evitando falar em recuo, o governo também argumentou que a PPP era apenas uma possibilidade. "Num determinado momento, houve uma manifestação de interesse por parte de uma empresa por fazer como PPP. A decisão foi analisar um caminho e outro e a decisão foi fazer como uma obra pública".

Segundo a proposta do governo, a concessionária investiria R$ 495,5 milhões para restaurar um trecho de 125 quilômetros da BR-232 entre Recife e Caruaru (no Agreste) em dois anos e teria um retorno de R$ 2,643 bilhões nos 23 anos seguintes.

O projeto foi desenvolvimento em 2011, mas estava engavetado. A autorização para que o consórcio formado pela Odebrecht, Invepar e Queiroz Galvão reapresentasse os estudos foi dada em maio deste ano.

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